Saúde e Performance Equestre
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Cuidados dentários do seu Cavalo

São de extrema importância para promover a saúde, o bem-estar e a performance do seu animal.
A espécie equina possui dentes chamados hipsodontes, ou seja, em constante erupção. Devido a factores relacionados com a sua domesticação e nutrição, os seus dentes crescem pontas aguçadas exageradas que podem ser bastante incomodativas ou mesmo dolorosas e que necessitam ser limadas frequentemente. Existem também inúmeras malformações bem como patologias dentárias que devem ser diagnosticadas precocemente e tratadas adequadamente.
Os cavalos têm como nós, dentes decíduos ou de leite, e uma dentição permanente que aparece durante os primeiros 6 anos de vida. A erupção da dentição permanente deve ser acompanhada de perto.
A nomenclatura utilizada actualmente para identificar os dentes está exemplificada abaixo. Cada quadrante tem um número, seguido do número que especifica a posição do dente nesse quadrante. Ex: 101 ou 110 ou 107.
Imagem
Guiados pela figura acima, podem seguir as diferentes datas da erupção dentária equina:
Descrição no quadrante nº1 (igual para os outros quadrantes):
        1 ano: 109, 105 (dente de lobo)
        2 anos: 110
        2 1/2 anos: 101, 206
        3 anos: 107
        3 1/2 anos: 102, 108, 111
        4 1/2 anos: 103
        4-6 anos: 104.

Assim, aconselha-se que se comece a examinar os dentes dos cavalos aos 10 meses. De seguida de 6 em 6 meses até o cavalo fazer 10 anos.
É imperativo que se faça um exame antes de se começar o desbaste do poldro. É a altura da vida do cavalo em que ele precisa de ter a boca confortável para que aceite o trabalho bem durante esses momentos de tensão que são um "desbaste". Depois dos 10 anos de idade normalmente um exame anual é suficiente, caso seja um cavalo de competição, este exame deverá manter-se de 6 em 6 meses. Quando o cavalo passa os 18 anos de idade surgem inúmeras patologias com o avançar da idade e torna-se outra vez necessário intensificar os exames para 6 em 6 meses. Esta é a regra no entanto,  existem sempre excepções, e somente uma consulta de odontologia poderemos delinear o tratamento adequado ao seu cavalo.
Como e quando vacinar o seu Cavalo?

Todos os poldros devem ser vacinados a partir dos 5-6 meses de idade devido ao facto de os anticorpos transmitidos pela égua no leite desaparecem nessa altura da sua vida.
O tétano é uma doença esporádica mas muito perigosa que pode ocorrer a qualquer momento com o mínimo corte de pele ou com um comum abcesso de casco. A doença é de acção fulminante e em 24 horas pode causar danos no sistema nervoso do cavalo irreversíveis, levando mesmo à morte.  A vacina do tétano é uma das mais eficientes a produzir um bom título de anticorpos protectores. A vacinação vai dar uma hipótese de sobrevivência ao seu animal incomparável. Portanto aconselhamos vivamente a vacinar o seu animal contra o tétano.
A influenza equina (gripe) é uma doença pouco frequente mas que ocorrendo pode ter implicações muito severas para a saúde do seu cavalo  bem como consequências económicas desastrosas para a comunidade equestre. A gripe equina é uma doença de origem viral que afecta o sistema respiratório e que normalmente se complica por subsequentes infecções bacterianas (pneumonia e pleuropneumonia).
A vacina do tétano não é obrigatória mas muito importante porque pode salvar a vida do seu cavalo,  enquanto que a vacina da gripe é obrigatória somente para qualquer animal que viaje, entre em concursos ou viva num picadeiro com bastante movimento de cavalos, mas pode-se tornar facultativa para cavalos que vivam isolados ou com concentrações animais muito baixas.

Assim, as datas recomendadas pelos fabricantes são:
1ª dose aos 5-6 meses
2ª dose 21 a 92 dias depois
3ª dose 150 a 215 dias depois da 2ª dose
Para cavalos de alta competição é recomendado revacinação de 6 em 6 meses.
Para os restantes cavalos recomenda-se anualmente, nunca excedendo 365 dias para cada reforço.

​Nota: O tétano só é dado bianualmente.
Para além destas duas doenças, pontualmente o veterinário poderá aconselhar programas de vacinação extras de acordo com as circunstâncias clínicas de cada caso.

Como desparasitar o seu Cavalo/Coudelaria?  

A fraca higiene alimentar dos cavalos (comem do chão, etc) permite um nível de contaminação parasitária alta por uma fácil contaminação fecal/oral.
As parasitoses equinas têm uma importância muito significativa no quadro das doenças que afectam esta espécie. Com o surgimento dos antiparasitários houve  radicais melhorias de saúde para os equinos. Contudo o seu uso exagerado e desregulamentado ao longo das últimas décadas fez com que hoje em dia se verifique resistência por parte dos parasitas a practicamente todas as moléculas existentes no mercado. Posto isto, é  preciso ter uma estratégia de acção bem suportada por evidências científicas para que o combate aos parasitas seja controlado. As parasitoses são uma doença infeciosa e como tal devemos tratar/desparasitar quando o animal realmente precisa e não indiscriminadamente. Este conceito pode ser bem compreendido quando fizermos um paralelismo com uma infecção bacteriana, por exemplo causada por uma constipação. Nós não nos receitamos antibióticos para prevenir uma constipação mas somente para tratá-la e, quando o nosso corpo não está a conseguir controlar o crescimento bacteriano. 
Cada dono deve ser aconselhado por um técnico veterinário num plano de desparasitação adequado à sua realidade.

Os factores determinantes inerentes a cada caso serão:
  • Nível de concentração animal: Como é lógico, para baixas concentrações animais vai existir um menor efectivo de parasitas por hectare e uma menor transmissão de parasitas entre indivíduos e entre o mesmo indivíduo e portanto cargas parasitárias menores e altas concentrações animais vice-versa;
  • Tipo de instalações:  Ao contrário do que se possa pensar, cavalos estabulados têm tanto ou mais risco de estarem parasitados do que cavalos em pastoreio;
  • Idade dos animais: Os mais novos e os mais velhos são sempre os que mais sofrem com os parasitas pois o seu sistema imunitário é menos competente,
  • Trânsito animal: É uma exploração fechada ao exterior ou por contrário existem animais em regular entrada e saída.
  • Uso dos animais: Se se tratar de cavalos expostos a stress frequente, seja ele por doença ou por pressão populacional ou mesmo por praticar competição a alto nível, estes vão ser mais susceptíveis a parasitoses.

Depois de considerar todos estes pontos e mais algumas circunstâncias particulares de cada caso, é aconselhado analisar as fezes sequencialmente e perceber  qual a carga parasitária de cada do indivíduo e de cada exploração, consoante os resultados construir um plano baseado num uso eficiente dos desparasitantes.

O que fazer Quando...? 

O seu cavalo mostra sinais de cólica?
Um cavalo com sinais de cólica (desconfortável, rebolar, raspar chão, olhar flanco, suar, sem conseguir defecar, etc) deve ser:
  • Retirado do estábulo ou espaço confinado onde se pode auto-traumatizar,
  • Andar pois relaxa o animal e promove motilidade intestinal,
  • Não deve ser oferecida qualquer comida até ter o consentimento do seu veterinário ou cavalo esteja francamente melhor durante um largo período, contudo água pode ser oferecida sem problema na grande maioria das situações,
  • se está constantemente a deitar-se, tente que ele continue a andar o mais possível, mas esteja consciente que não se deve por em perigo e que se o cavalo se deitar e rebolar não é forçosamente mau,
  • Avise ou requisite uma visita do seu veterinário o mais depressa possível,
  • Conte as vezes que defeca e guarde todas as fezes do animal.


O seu cavalo se corta:

  1. Acalmá-lo e colocá-lo num local seguro e limpo;
  2. Identificar os locais das feridas e verificar se cavalo está coxo e quão coxo;
  3. Lavar ferida com água e perceber profundidade e se está sobre alguma articulação ou bainha de tendão (estruturas muito sensíveis que necessitam de intervenção veterinária imediata);
  4. Se tiver a ocorrer uma hemorragia grave, deve aplicar um penso protector e compressivo sobre o vaso que sangra o mais rápido possível
  5. Aconselhar-se ou tomar a decisão de chamar o veterinário;

Kit básico de 1º socorros:
a- Hibiscrub (clorohexidina 4%) - a diluir para 1%.
b- Compressas
c- Algodão
d- Luvas latex
e- Tesoura
f-  Ligaduras tipo Vetrap



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